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terça-feira, 22 de março de 2011

A FORÇA DO DESEJO OU COBIÇA



A FORÇA DO DESEJO OU COBIÇA

                Cada tentação de Satanás vem do mesmo modo. Ele não tem um elevado número de estratégias para um sem número de pecados. Ele tem uma única certeira estratégia para toda sorte de pecado que afeta o corpo, a alma e o espírito. As circunstâncias podem ser diferentes, mas os princípios são sempre os mesmos.
                Deus colocou desejos no homem. Para cada desejo existe uma possibilidade para sua satisfação. Os desejos em si não são maus ou bons. O modo de usá-los ou satisfazê-los é que podem fazer deles instrumentos do pecado ou da justiça. O chamado de Deus em nossa vida para andar em harmonia com Ele desperta em nós os mais santos e elevados desejos de agradar ao Criador. O tentador apela para os nossos desejos mais primitivos de gratificar os apetites insaciáveis da carne ou da natureza pecaminosa, em transgressão aos mandamentos Divinos. E qual a forma mais simples de despertar o desejo? A visão.
        Depois de referir-se à vitória dos jovens sobre o maligno, João adverte: Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo - a cobiça da carne a cobiça dos olhos e a soberba da vida - não provém do Pai, mas do mundo” (1 João 2:15,16).
        A base sobre a qual o mundo é construído é a cobiça. Esta cobiça é referida como operando em três áreas: a carne, os olhos e a soberba da vida. Estas áreas são de fato uma referência aos elementos que compõem o ser humano: espírito, alma e corpo.
v  O Espírito é nosso verdadeiro ser. Com ele temos consciência do mundo espiritual e nos relacionamos com Deus. É ele que é recriado no novo nascimento. A “soberba da vida” afeta o espírito.
v  A alma é nossa personalidade: nossos pensamentos, sentimentos e vontade. Com ela temos consciência de nós mesmos. A “cobiça dos olhos” afeta a alma.
v  O corpo é o elemento material. Com ele temos consciência do mundo físico. A “cobiça da carne” afeta o corpo.
        A palavra traduzida como cobiça, desejo ou concupiscência, é ephitumia, na língua grega. Strong a traduz como: “um anseio [desejo ardente] (especialmente o que é proibido), concupiscência, desejo, cobiça.” A palavra “cobiça” aqui é usada no sentido geral de desejo ou aquilo que é objeto do desejo.
                A força do desejo é claramente retratada na queda da mulher. Lemos: “Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para tornar alguém sábio, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu(Gênesis 3:6).
                Primeiro, foi despertado o legítimo desejo de comer. Quantas vezes ele fora despertado e satisfeito com as demais árvores do jardim! Comer não era o problema. Comer o fruto proibido, sim. O desejo era somente uma isca. A desobediência era o alvo final.
O Desejo de Provar: boa para se comer
O Desejo de Possuir: agradável aos olhos
O Desejo de Ser: desejável para tornar alguém sábio

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