A Vontade Cortejada pelo Desejo
Tiago descreve o processo da tentação e da queda de forma interessante:
“Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte” (Tiago 1:13-15).
A fonte da tentação é o “mau desejo,” que se encontra em nossos sentidos. Este apela para a vontade, que se encontra em nossa alma. É ali que a batalha terá de ser ganha. A mente é a sede da alma. O veredicto é dado pela vontade. Mas a vontade não age sozinha. Ela pode ser manipulada pelos sentimentos, quando estes não estão no controle. Os sentimentos são o subproduto dos pensamentos e estes alimentados por visões. Em outras palavras, a visão mais o pensamento despertam sentimentos ou desejos que apelam para a vontade, e esta toma a decisão quanto à ação final. Quando a vontade se casa com o desejo, gera um filho ilegítimo, e quando a ação é consumada, nasce o filho chamado pecado, que traz consigo a sentença de morte.
A mente é a sede da batalha e, portanto, o alvo do bombardeio. As visões vêm para a mente; os pensamentos também; quem manda os comandos para as sensações, os sentimentos, os impulsos, os sentidos? A mente. Quem dá autorização à ação? A vontade. E a vontade se alimenta de que? Dos comandos da mente. Então o primeiro golpe recebido pelo homem no Éden foi na mente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário