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quinta-feira, 2 de junho de 2016

O ARREPENDIMENTO E AS CHUVAS

O ARREPENDIMENTO E AS CHUVAS
“E Acabe subiu a comer e a beber; mas Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e pôs o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu servo: Sobe agora, e olha para o lado do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então disse ele: Volta lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então disse ele: Sobe, e dize a Acabe: Aparelha o teu carro, e desce, para que a chuva não te impeça. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro, e foi para Jizreel”(1 Reis 18:42-4)
Estamos na expectativa de uma grande chuva nestes dias. Águas de avivamento que inundem nossa nação e tragam purificação, restauração e cura para a nossa terra, como nos dias de Elias. Ele orou e a chuva desceu. Mas até o derramar daquelas águas muitas coisas antes aconteceram.
Primeiro, Elias fechou os céus, dizendo a Acabe que não choveria senão segundo a sua palavra (1 Reis 17:1). Assim o fez baseado em Deuteronômio 28:23: “Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro”, isso, se a nação se desviasse dos caminhos do Senhor. Elias sabia que a sua geração havia se prostituído, seguindo a Baal, e por isso, usou de sua autoridade espiritual para decretar o fechamento dos céus até que houvesse arrependimento. E assim se fez. Por três anos e meio não choveu sobre a terra e o povo padeceu de uma tremenda seca, como há muito não se via.
A partir de então o seu trabalho se constituiu em levar aquela nação por um caminho estreito até reconhecer que não havia outro Deus, senão Yahweh.
No final desses três anos e meio, no cume do monte Carmelo, Elias reuniu os profetas de Baal, quatrocentos e cinquenta ao todo, e ali pelejou a grande batalha espiritual. Todos eles invocaram ao seu deus na expectativa de que ele respondesse com fogo, e nada. Insistiram mais um pouco, e nenhum sinal sequer.
Elias, então, com doze pedras restaurou o altar do Senhor que estava em ruínas. Armou a lenha, dividiu o novilho, ordenou que enchessem de água quatro cântaros e que o derramassem sobre o holocausto e sobre a lenha, processo que se repetiu por mais duas vezes. Na hora da oferta de manjares, o profeta orou ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e suplicou-lhe que ouvisse a sua oração e que a respondesse com fogo, para que a nação de Israel pudesse saber que Yahweh é Deus de Israel.
O Senhor respondeu com fogo: “Então, caiu fogo de Yahweh, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego” (1 Reis 18:38).
Ao verem isso todo o povo exclamou a uma voz: Só Yahweh é Deus! Só Yahweh é Deus!
Pronto! O arrependimento necessário para viabilizar a chuva já estava presente. O pecado fecha as comportas celestiais, mas o arrependimento genuíno as escancara novamente. Elias conhecia Deuteronômio 28:12: “O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas mãos..”
Portanto, ao ouvir todo o povo invocando o nome de Yahweh, prontamente se colocou a gerar a chuva por meio da oração. Seu servo foi avistar algum sinal dela enquanto seu mestre orava, e das seis vezes que foi, nada avistou. Na sétima vez, uma insignificante nuvem, do tamanho da mão de um homem. Nada mais foi necessário para Elias saber que a chuva estava para cair, não por causa da nuvem, e sim pelo som espiritual de muitas águas que se fazia ouvir em seu coração.
Os tempos mudaram, mas os princípios de Deus são eternos e nunca passam. A chuva que geramos nos dias atuais certamente cairá, mas não sem arrependimento e mudança de caminhos. E isso começa em nós!
Que estes sejam dias de profundo quebrantamento e confissão de pecados, em nosso próprio favor e em favor da nossa nação. Deus é fiel e nos ouvirá! Como Elias, também teremos o gozo de ouvir o maravilhoso ruído de abundante chuva.
Pr.Wilson Maia

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